A presidente da Comissão Europeia salientou que pode ser acelerada a introdução de novas vacinas no mercado.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reconheceu hoje que foi subestimada a "falta de capacidade de produção em massa" da vacina da covid-19, salientando que pode ser acelerada a introdução de novas vacinas no mercado.
ursula von der leyen
"Subestimámos a falta de capacidade de produção em massa, uma produção rápida por parte das empresas farmacêuticas e, olhando agora para o futuro, penso que podemos ainda reduzir o tempo do processo regulamentar de aprovação da introdução das vacinas no mercado", disse Von der Leyen numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli.
"Vemos que agora há problemas também na escala de produção [de vacinas da covid-19], há um estrangulamento nas cadeias de abastecimento em termos de matérias-primas e de capacidade de produção em grande escala", acrescentou Von der Leyen.
"As coisas estão agora a avançar, estamos a trabalhar com as empresas farmacêuticas, que têm também as suas responsabilidades em termos de entregas mundiais", sublinhou a líder do executivo comunitário.
A presidente da Comissão referiu ainda que os responsáveis das farmacêuticas "eles são muito claros, dizendo que mesmo que houvesse milhares de milhões [de euros] investidos, não poderiam entregar mais doses, porque é preciso desenvolver as vacinas",
Ursula von der Leyen referiu ainda que "muito foi feito nos últimos dez meses para termos agora três vacinas e podermos começar a vacinar".
António Costa, em representação do Conselho da União Europeia, cuja presidência Portugal assume este semestre, Sassoli e Von de Leyen assinaram hoje, em Bruxelas o regulamento que cria o Mecanismo de Recuperação e Resiliência.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.355.410 mortos no mundo, resultantes de mais de 107,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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