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Serviço de metro para o aeroporto de Hong Kong suspenso devido a protestos

01 de setembro de 2019 às 12:59
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Manifestantes pró-democracia tinham já planeado interromper as ligações rodoviárias e ferroviárias para o aeroporto, um dia depois de se terem registado violentos confrontos entre a polícia e manifestantes em vários pontos da cidade.

A empresa gestora do metro de Hong Kong decidiu este domingo suspender os serviços para o aeroporto internacional do território, um dos mais movimentados do mundo, devido aos protestos na antiga colónia britânica.

De acordo com a estação RTHK, a operadora MTR anunciou a decisão por volta das 13:30 (06:30 em Lisboa), com base num parecer do Governo e da Autoridade Aeroportuária de Hong Kong.

Manifestantes pró-democracia tinham já planeado interromper as ligações rodoviárias e ferroviárias para o aeroporto durante a tarde de hoje, um dia depois de se terem registado violentos confrontos entre a polícia e manifestantes em vários pontos da cidade.

Entretanto, de acordo com o jornal South China Morning Post, centenas de manifestantes estão já reunidos no aeroporto, onde estão a formar barricadas.

Esta manhã, as autoridades informaram que pelo menos 40 pessoas foram detidas na sequência de protestos não autorizados no sábado, durante os quais 31 pessoas ficaram feridas, cinco em estado grave.

Em Victoria Park, dois polícias foram cercados e atacados por um grupo, obrigando-os a dispararem dois tiros de aviso para o ar, informaram as forças de segurança num comunicado no qual se condena a "escalada de violência" e o uso de "armas letais" por parte dos manifestantes.

Após um protesto pacífico que juntou milhares de pessoas no centro da cidade, alguns manifestantes envolveram-se em confrontos com a polícia junto à sede do Governo, para rumarem depois para Wan Chai, Causeway Bay e North Point, bloqueando ainda várias outras ruas na ilha de Hong Kong, numa das quais atearam fogo a uma barricada que representou "um sério perigo para os moradores", indicou a polícia.

Milhares de pessoas também se manifestaram ilegalmente em vários distritos de Kowloon, cercaram esquadras, bloquearam estradas e vandalizaram edifícios públicos e estações de metro. Numa delas, em Prince Edward, foram realizadas dezenas de detenções, com a polícia a perseguir os manifestantes e a lançar gás pimenta sobre estes, depois de muitos deles terem trocado de roupa para se misturarem com os passageiros.

Os protestos em Hong Kong duram há quase três meses e já resultaram em mais de 800 detenções.

Algumas, esta semana, incluíram proeminentes ativistas e três deputados do parlamento.

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