"Ele não é um terrorista, é um idiota", diz o ministério dos Negócios Estrangeiros do Egipto. Sequestrador saiu do avião com as mãos no ar
O homem que sequestrou um avião da companhia aérea Egyptair entregou-se às autoridades. O homem conseguiu desviar o avião quando alegou ter um cinto de explosivos e o aparelho aterrou no aeroporto de Larnaca às 9h00 locais (07h00 em Lisboa). Segundo a polícia, o pirata do ar contactou a torre de controlo às 08h30 (06h30 em Lisboa) e o avião teve autorização para aterrar cerca de 20 minutos depois, informou a polícia.
Our flight MS181 is officially hijacked. we'll publish an official statement now. #Egyptair
A agência de notícias oficial do Egipto MENA revelou, mais tarde, que o pirata do ar tem nacionalidade egípcia, sendo que o desvio do avião está relacionado com motivos passionais. Primeiramente o sequestrador foi identificado como Ibrahim Samaha, um professor de Medicina Veterinária da Universidade de Alexandria. Um erro que o próprio desmentiu à BBC, explicando que viajava no avião mas era uma vítima e não o culpado. O governo do Egipto apresentou desculpas públicas pelo erro.
Dr. Ibrahim Smaha talked to @BBCArabic denied that he had anything to do with the hijacking he is just a passenger pic.twitter.com/PjFJNQrfBv
Aliás, o presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, assegurou não se tratar de um caso de terrorismo. Segundo os órgãos de comunicação cipriota, o sequestrador pretende entrar em contacto com a ex-mulher cipriota - alguns media asseguram que terá até enviado uma carta para ser entregue a Marina Paraschos, que já estará a caminho do aeroporto. O homem terá pedido um tradutor e asilo político, ainda segundo as mesmas fontes.
Em declarações ao The Guardian, fonte do ministério dos Negócios Estrangeiros do Egipto falou sobre o caso, atacando fortemente o sequestrador. "Ele não é um terrorista, é um idiota. Os terroristas são loucos mas não são estúpidos. Este tipo é", disse a referida fonte.
A companhia - que numa primeira hora dizia que o sequestrador tinha um colete com explosivos - revelou que as negociações com o sequestrador resultaram na libertação da quase totalidade dos passageiros. A bordo estão 5 membros da tripulação e três passageiros estrangeiros, dos 81 que iriam a bordo, além do sequestrador. Segundo as informações reveladas pela Reuters, o aparelho transportava "quatro holandeses, oito norte-americanos, quatro britânicos, dois belgas, um francês, um sírio e um italiano", sendo os restantes passageiros egípcios.
Negotiations with the Hijacker result in the release of all the passengers, except the crew and four foreigners.
[Live] Hijacked #EgyptAir flight: 4 passengers & crew remain on plane – aviation officials https://t.co/19MB6MKzR8 https://t.co/Up84T1GqXe
As autoridades egípcias já fretaram um avião comercial para ir buscar as vítimas do sequestro.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
