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Segundo ataque mais importante desde Julho de 2005

Pelo menos 22 pessoas morreram e 59 ficaram feridas na explosão desta segunda-feira. Em 2005, três explosões causaram 56 mortos

O ataque desta segunda-feira, que atingiu o exterior do estádio Manchester Arena, no norte de Inglaterra, é o segundo mais importante no Reino Unido desde Julho de 2005.

Pelo menos 22 pessoas morreram e 59 ficaram feridas na explosão registada pelas 22h35 de segunda-feira (mesma hora em Lisboa), no final de um concerto da artista Ariana Grande na Manchester Arena, com capacidade para cerca de 21 mil espectadores.

A 7 de Julho de 2005, três explosões no metropolitano e uma num autocarro causaram 56 mortos e 700 feridos em Londres.

No mesmo mês, no dia 21, quatro explosões menores desencadearam o pânico no sistema de transportes londrino, mas não causaram vítimas.

A 28 de Junho de 2007, dois terroristas colocaram dois veículos armadilhados, com botijas de gás, gasolina e pedaços de metal, no centro de Londres, que não chegaram a explodir.

No dia seguinte, no aeroporto de Glasgow (Escócia), os mesmos atacantes lançaram um veículo em chamas contra um dos terminais. A viatura ficou presa nas portas automáticas.

Um dos atacantes, Kafeel Ahmed, de origem indiana, morreu a 2 de Agosto, devido aos ferimentos sofridos no ataque de Glasgow. O outro, o médico iraquiano Bilal Abdullah, foi condenado a prisão perpétua.

A 23 de Maio de 2013, dois homens mataram à facada o soldado britânico Lee Rigby em Londres. Durante o ataque, os atacantes gritaram "Alá é grande".

A 22 de Março deste ano, um homem matou cinco pessoas, quatro civis e um polícia, que atropelou com um jipe, e causou dezenas de feridos, em Londres.

As autoridades britânicas consideraram este ataque, em frente do Parlamento britânico, um acção solitária, que coincidiu com o primeiro aniversário dos atentados em Bruxelas.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.