Jorge Arreaza, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, disse que as novas sanções financeiras anunciadas esta sexta-feira pelos Estados Unidos são "a pior agressão à Venezuela nos últimos 200 anos".
"É a pior agressão (...) e nós não compreendemos", afirmou Arreaza à imprensa local, na saída de um encontro com António Guterres, em Nova Iorque.
"Se calhar, os Estados Unidos estão a tentar promover uma crise humanitária no nosso país. O que querem? Querem matar os venezuelanos de fome?", prosseguiu.
O ministro dos Negócios Estrangeiros reforçou ainda que a ONU não pode ficar "de braços cruzados" face às acções dos Estados Unidos, afirmando que o Governo vai defender os seus cidadãos "por todos os meios".
A Casa Branca impôs esta sexta-feira novas sanções financeiras ao país, como a proibição de comprar novas obrigações emitidas pela Venezuela ou pela companhia petrolífera local.
"Nós não ficaremos imóveis perante o desmoronamento da Venezuela", avançou a Casa Branca em comunicado.
"No século XXI, todos os problemas devem ser resolvidos pelo diálogo, pela diplomacia e não por ameaças de guerra ou sanções económicas", defendeu o Arreaza.
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