As manifestações são contra uma lei que confere direitos de cidadania aos imigrantes, mas exclui os muçulmanos. A polícia está a bloquear o trânsito e a reforçar a segurança junto às mesquitas.
Oito pessoas morreram e 1.200 foram detidas nas manifestações que desde o dia 11 realizam na Índia, segundo as autoridades, que voltaram a proibir concentrações em várias cidades do país, incluindo Nova Deli, e restringiram o acesso à internet para evitar os protestos.
As manifestações são contra uma lei que confere direitos de cidadania aos imigrantes, mas exclui os muçulmanos, e têm como objetivo denunciar os atropelos à "natureza secular" da União Indiana por estar a favorecer os hindus.
Inicialmente os protestos concentraram-se nas universidades muçulmanas, mas expandiram-se nos últimos dias, tendo milhares de pessoas saído às ruas em protesto por considerarem que a medida discrimina os mais de 200 milhões de muçulmanos e vai contra a Constituição.
Os grupos mais conservadores hindus também estão contra a proposta legislativa do primeiro-ministro Narendra Modi, do Bharatiya Janata Parti (BJP), reeleito em maio, por considerarem que, no limite, a lei vai fazer aumentar o número de imigrantes agravando a situação de desemprego que afeta o país.
Nos últimos meses milhares de imigrantes irregulares estão confinados a centros de detenção podendo via a ser repatriados por ordem judicial. Entretanto, a polícia, pelo terceiro dia consecutivo, proibiu reuniões públicas em que participem mais de quatro pessoas em Nova Deli e em várias cidades do Estado de Assam, no norte, assim como em algumas zonas do Uttar Pradesh.
Até ao momento as autoridades confirmam oito mortos durante as manifestações, sobretudo em cidades do norte da União Indiana. Na capital, a polícia está a bloquear o trânsito e a reforçar a segurança junto às mesquitas. Mais de 1.200 pessoas foram detidas nos últimos dias, sobretudo em Nova Deli.
Protestos na Índia fazem oito mortos e 1.200 detidos
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