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Primeiro-ministro francês diz que é preciso "recuperar a unidade nacional"

08 de dezembro de 2018 às 21:19
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Edouard Philippe destacou a sua "admiração pelas forças de ordem que fizeram respeitar a lei perante" indivíduos que "não veem para exprimir as suas opiniões, mas apenas para provocar, por vezes saquear".

O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, estimou este sábado, no quarto dia de manifestações do movimento "coletes amarelos", que é preciso "recuperar a unidade nacional", anunciando que o Presidente Emmanuel Macron vai propor "medidas" nesse sentido.

Mais de 130 pessoas ficaram feridas e 1.385 foram detidas durante os protestos de hoje dos "coletes amarelos".

"O diálogo começou" e "nós precisamos de voltar a recuperar a unidade nacional para o diálogo, para o trabalho, para o encontro", declarou o chefe do Governo, durante uma visita ao ministério do Interior.

"O Presidente da República vai falar. Vai propor medidas que vão contribuir para o diálogo e que permitirão, assim espero, que a nação francesa se encontre e esteja à altura dos desafios que existem e que vão continuar a surgir nos próximos anos", acrescentou, sem avançar detalhes.

Edouard Philippe destacou a sua "admiração pelas forças de ordem que hoje fizeram respeitar a lei perante" indivíduos que "não veem para exprimir as suas opiniões, mas apenas para provocar, por vezes saquear".

"A vigilância e a mobilização continuam em vigor porque, em Paris e em certas cidades da província, eventos desordeiros ainda estão em ação", disse, considerando necessário haver "muita prudência".

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.