Andrzej Duda obteve 41,8% dos votos segundo as sondagens, mas deverá ter de enfrentar o autarca de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, que recebeu 30,4%, numa segunda volta.
O presidente da Polónia, Andrzej Duda, conquistou a maior percentagem de votos nas eleições presidenciais de hoje, mas deverá ter de enfrentar o autarca de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, numa segunda volta, segundo uma sondagem à boca das urnas.
Segundo a projeção da empresa de sondagens Ipsos, Duda obteve 41,8% dos votos, enquanto Trzaskowski recebeu 30,4%, tendo uma margem de erro de dois pontos percentuais.
A confirmar-se o resultado, a segunda volta vai ter lugar no dia 12 de julho.
A comissão eleitoral da Polónia já referiu que os resultados definitivos da eleição de hoje serão publicados até ao serão de quarta-feira.
Uma nova vitória de Duda, para um segundo mandato de cinco anos, determinará se o partido Lei e Justiça (PiS, na sigla em polaco) mantém o seu quase monopólio sobre o poder político no país.
Sondagens realizadas na semana passada indicaram que Duda poderá ter mais dificuldades numa segunda volta, já que muitos eleitores da oposição deverão unir-se contra si.
O terceiro candidato mais votado, segundo a mesma sondagem à boca das urnas, foi Szymon Holownia, um jornalista e apresentador televisivo. Holownia terá obtido 13,3% dos votos, sem qualquer afiliação partidária.
A maioria dos seus apoiantes manifestou-se a favor de Trzaskowski numa eventual segunda volta.
Em quarto lugar ficou o candidato da extrema-direita, Krzysztof Bosak, com 7,4%.
Na campanha para estas presidenciais, inicialmente previstas para 10 de maio e que foram adiadas devido a dúvidas constitucionais, Duda procurou mobilizar a base conservadora do PiS contra o programa do candidato centrista, que retrata como uma ameaça aos valores tradicionais polacos.
Presidente polaco é o mais votado mas não evita segunda volta eleitoral
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O centrismo tem sido proclamado por diversas personalidades que não têm a mais pálida ideia do que fazer ao país. É uma espécie de prêt-à-porter para gente sem cultura política e, pior que isso, sem convicções ou rumo definido.
Legitimada a sua culpa, estará Sócrates tranquilo para, se for preciso, fugir do país e instalar-se num Emirado (onde poderá ser vizinho de Isabel dos Santos, outra injustiçada foragida) ou no Brasil, onde o amigo Lula é sensível a teses de cabalas judiciais.