O presidente mostrava-se "em choque" e triste com o sucedido, esclarecendo que "investigações estão em andamento para descobrir que tipo de conspiração está por detrás destes atos cruéis".
O Presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, apelou este domingo à calma depois uma série de explosões sentidas em três hotéis de luxo e três igrejas, onde muitos fiéis celebravam o Domingo de Páscoa.
"Por favor, permaneçam calmos e não sejais enganados por rumores", pediu Sirisena numa mensagem à nação, num país onde os confrontos têm sido frequentes no passado em reação a eventos violentos.
O presidente mostrava-se "em choque" e triste com o sucedido, esclarecendo que "investigações estão em andamento para descobrir que tipo de conspiração está por detrás destes atos cruéis".
Ataques contra minorias religiosas na ilha têm sido habituais no passado, o último em 2018, quando o Governo teve de declarar estado de emergência após confrontos entre muçulmanos e budistas cingaleses com dois mortos e dezenas de detidos.
No Sri Lanka a população cristã representa 7%, enquanto os budistas rondam 67%, os hindus são 15% e os muçulmanos 11%.
Atentados desta magnitude não tinham tido lugar no Sri Lanka desde a guerra civil entre a guerrilha tâmil e o Governo, um conflito que durou 26 anos e terminou em 2009, e que deixou, de acordo com dados da ONU mais de 40.000 civis mortos.
Presidente do Sri Lanka apela à calma após explosões no país
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Num mundo incerto e em permanente mudança, onde a globalização e a tecnologia redefinem o modo de conceber e fazer justiça, as associações e sindicatos de magistrados são mais do que estruturas representativas. São essenciais à vitalidade da democracia.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.