Polícia indicou que pelo menos 289 pessoas foram detidas nos protestos contra o adiamento das eleições legislativas que não foi autorizado.
A polícia de Hong Kong deteve hoje perto de 300 pessoas durante os protestos contra o adiamento das eleições legislativas, acima dos 90 inicialmente comunicados.
Numa nota, divulgada na rede social Facebook, a polícia indicou que pelo menos 289 pessoas foram detidas, a maioria por participar num protesto que não foi autorizado.
No final de julho, a chefe do executivo de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou que as eleições legislativas, inicialmente agendadas para domingo, seriam adiadas por um ano devido ao "risco extremo para a saúde" representado pela terceira vaga de infeções da covid-19, negando que a decisão tivesse motivações políticas, como alegavam os movimentos pró-democracia.
Centenas de elementos da polícia de choque foram hoje destacados para o bairro de Kowloon para impedir os protestos, incentivados a partir da internet.
Durante a tarde, a polícia foi atacada pelos manifestantes, que gritavam palavras de ordem como "devolvam-me o voto" ou "polícia corrupta", enquanto as autoridades realizavam várias detenções, buscas e pediam à multidão para dispersar.
O Governo de Hong Kong já condenou os atos "ilegais e egoístas" dos manifestantes.
"A prioridade para Hong Kong é a luta […] contra o vírus", sublinhou um porta-voz do executivo, citado pela Agência France Presse (AFP).
Polícia detém quase três centenas de manifestantes em Hong Kong
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.