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Secretária de Estado da Administração Interna pediu um relatório à polícia metropolitana de Londres sobre a atuação dos seus agentes na vigília de homenagem à jovem raptada e morta na semana passada.
Centenas de pessoas - entre as quais a duquesa de Cambridge - juntaram-se em Clapham para prestar homenagem a Sarah Everard, a jovem raptada e assassinada, na semana passada, quando seguia sozinha na rua para casa. A polícia acabaria por responder com repressão e a detenção de quatro pessoas, o que motivou críticas de todo o espetro político.
A secretária de Estado da Administração Interna, Priti Patel, pediu mesmo um relatório aos responsáveis da polícia metropolitana da capital inglesa sobre o que aconteceu na noite de sábado. O presidente da câmara de Londres, Sadiq Khan também exigiu "explicações urgentes" sobre a forma como as autoridades se comportaram.
Imagens do evento mostram polícia a algemar mulheres e a encaminhá-las para fora da zona da vigília de homenagem. A polícia justificou as quatro detenções com o cumprimento das medidas sanitárias.
No Twitter o presidente da câmara de Londres considerou que as imagens mostraram uma atuação policial que não foi "apropriada" nem "proporcional".
The scenes from Clapham Common are unacceptable. The police have a responsibility to enforce Covid laws but from images I've seen it's clear the response was at times neither appropriate nor proportionate. I'm contact with the Commissioner & urgently seeking an explanation.
O grupo que queria organizar uma vigília oficial - Reclaim These Streets (Reclamamos Estas Ruas, numa tradução livre) - considera que tudo se deveu ao facto de a polícia ter ordenado a desmarcação da mesma. Com uma vigília não organizada, não foi possível fazer cumprir as regras de distanciamento, refere, à BBC, Jamie Klingler. O grupo tinha 50 seguranças para ajudar a manter a ordem e a segurança sanitária.
A polícia defende que desmarcar a vigília oficial era a "única atitude responsável" a tomar. Acrescentando que vai agora analisar o que aconteceu e que "há lições que podem ser aprendidas".
Centenas de britânicos juntaram-se na vigília para homenagear a jovem de 33 anos que desapareceu quando ia sozinha para casa, às 21h30, saída da casa de um amigo, no início de março. O corpo da jovem apareceu num bosque a 80 quilómetros de distância, no sul da Londres, dentro de um saco de construção. O principal suspeito, está detido, e é um polícia que estava de folga no dia em que a jovem desapareceu.
Este crime veio reacender os receios que as mulheres sentem de andar sozinhas na rua. Uma mensagem que quiseram passar nesta vigília a que se juntou também Kate Middleton. A duquesa de Cambridge apareceu sozinha na vigília, sem anúncio prévio.
Mais tarde o Palácio de Kensington emitiu um comunicado em que refere que a mulher do príncipe herdeiro William "ainda se lembra do que era andar na rua sozinha antes de estar casada". Mas o facto de ter aparecido sem máscara levou muitos a criticar a atitude, dizendo que apenas serviu para ser identificada e poder usar o evento a seu favor, numa altura em que a coroa britânica tem estado sob ataque depois da entrevista de Harry e Meghan, que levantou suspeitas de racismo no seio da família.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
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