Sábado – Pense por si

Philippot, o cérebro por trás de Marine Le Pen

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 07 de maio de 2017 às 16:00

Esteve quase três anos a trabalhar com Le Pen antes de se saber sequer quem era: mas foi ele a mudar a FN. A que está à frente nas sondagens - e isso nunca acontecera

Às 8h da manhã de dia 9 de Novembro, Marine Le Pen recebeu um telefonema: era Florian Philippot, número dois do partido, 35 anos, e estava feliz. Ela também. Na véspera, ainda não era conhecido o desfecho nos Estados Unidos, e já Philippot, face às reacções desconsoladas dos democratas, publicava no Twitter uma frase que seria muito citada: "O mundo deles está a desmoronar-se. O nosso está ser construído." Donald Trump acabava de ser eleito Presidente dos Estados Unidos. A Frente Nacional francesa celebrou como se tivesse ganho. Florian diria ainda nesse dia: "Tudo o que ontem se dizia ser impossível ou improvável, tornou-se hoje altamente possível e altamente provável."

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.