Eleita no final de Julho e contestada por grande parte da comunidade internacional, a Constituinte, que reúne 545 membros próximos do poder, chamou a si o essencial dos poderes do Parlamento
O Parlamento da Venezuela, dominado pelos opositores do presidente Nicolás Maduro, reuniu-se hoje, horas depois de os seus poderes terem sido confiscados pela Assembleia Constituinte, fiel a Maduro.
"Essa decisão fraudulenta é nula, esta Constituinte é nula", afirmou Freddy Guevara, vice-presidente do Parlamento, numa conferência de imprensa antes do início da sessão.
Eleita no final de Julho e contestada por grande parte da comunidade internacional, a Constituinte, que reúne 545 membros próximos do poder, chamou a si o essencial dos poderes do Parlamento.
Mas, nesta sessão o Parlamento decidiu rejeitar "a usurpação da soberania popular" e continuar activo para continuar a defender o mandato que lhe foi dado nas legislativas de Dezembro de 2015.
A iniciativa marca um novo episódio na grave crise política que abala a Venezuela, onde manifestantes exigem nas ruas a saída do presidente, eleito em 2013. Desde o início de Abril, os protestos provocaram 125 mortos.
Segundo Freddy Guevara, uma figura da oposição, o principal objectivo da Constituinte é aprovar contratos e obter fundos do estrangeiro, cruciais numa altura em que o país vive também uma crise económica.
"Não vamos dar aval a nenhum contrato que viole a Constituição", disse Guevara. O Supremo Tribunal, acusado de servir os interesses do poder, anula todas as decisões tomadas pelo Parlamento.
A sessão extraordinária de hoje teve início na presença de representantes do corpo diplomático, convidados pela oposição. Diplomatas da União Europeia, de França e de Espanha estiveram presentes, segundo a AFP.
Parlamento rejeita retirada dos seus poderes pela Constituinte
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