A questão dos refugiados tem atraído a atenção do chefe da Igreja Católica que tem pedido acções claras aos governos para que se encontrem soluções viáveis
O Papa vai lavar os pés de 12 jovens refugiados no norte de Roma, por ocasião das celebrações da Quinta-feira Santa, anunciou o Vaticano, destacando a importância para Francisco do acolhimento dos refugiados nos países desenvolvidos.
Na missa da quinta-feira que antecede a Páscoa, o Papa lava os pés de 12 pessoas em memória do gesto que Jesus teve com os seus 12 apóstolos, de acordo com a Bíblia. Nos últimos anos, Francisco visitou dois centros de detenção e um instituto para deficientes para esta cerimónia, mas o Papa inovou sobretudo ao lavar os pés de muçulmanos e de mulheres, para grande descontentamento dos meios conservadores católicos.
Este ano, o Vaticano manteve o mistério sobre os projectos para Quinta-feira Santa.
"O Papa desloca-se a Castelnuovo di Porto [pequena localidade a norte de Roma] para passar alguns momentos com jovens requerentes de asilo", de várias nacionalidades, que se encontram num centro de acolhimento, anunciou o responsável pelo Jubileu da Misericórdia, monsenhor Rino Fisichella.
"Este será um sinal simples, mas eloquente. Durante a visita decorrerá o ritual do lava pés. O Papa vai lavar os pés de 12 requerentes de asilo para chamar a atenção para a sua condição", acrescentou.
O Papa argentino tem multiplicado, ao longo de vários meses, pedidos firmes, dirigidos em particular aos países europeus, para que abram as suas fronteiras aos refugiados e lutem contra qualquer tipo de xenofobia.
Os problemas do sistema educativo português são conhecidos, inclusive por leigos. Não há como não saber. Basta ser pai ou mãe, aluno ou ex-aluno.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."
O que vier a acontecer na Faixa de Gaza moldará o futuro da Democracia, do Estado de Direito e dos direitos humanos no Mundo.
