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Os 100 anos do Partido Comunista chinês em constante mudança

Rita Pereira Carvalho
Rita Pereira Carvalho 01 de julho de 2021 às 20:00

Há cem anos, nascia o Partido Comunista da China. Hoje, tem quase 100 milhões de filiados. As celebrações foram acompanhadas por milhões de pessoas a partir da rua, do trabalho, da escola ou do campo. Xi Jinping deixou o aviso: quem ameaçar a China vai entrar em "rota de colisão com uma parede de aço".

No primeiro dia de julho, há 100 anos, nascia em Xangai o Partido Comunista da China. Hoje, ao contrário de muitos partidos comunistas que não resistiram, este continua vivo. Tem quase 100 milhões de membros, sobreviveu a crises, foi capaz de perceber o que correu mal quando a União Soviética caiu e soube aproveitar as fraquezas dos seus pares para se tornar mais forte. Desde 1921, o Partido Comunista da China foi capaz do melhor, mas também do pior. Conseguiu tirar mais de 700 milhões de pessoas da pobreza, levou a cabo o processo de urbanização mais rápido de sempre, mas foi também responsável pela Grande Fome de 1958-62 que matou 45 milhões de pessoas e pela Revolução Cultural, com Mao, entre 1966 e 1976, que isolou a China - uma alternância vertiginosa ao comando do mesmo partido. 

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