O grupo Survival International alertou que os habitantes da tribo podem ser expostos a doenças mortais se os elementos das equipas de resgate pisarem a ilha Sentinela do Norte.
Um grupo de defesa dos direitos humanos pediu às autoridades indianas que abandonem os esforços para recuperar o corpo de um norte-americano que terá sido morto por indígenas numa ilha onde apenas é permitida a presença a locais.
A organização não-governamental (ONG) Survival International, que trabalha para proteger os povos indígenas, alertou em comunicado na segunda-feira que os habitantes locais podem ser expostos a doenças mortais se os elementos das equipas de resgate pisarem na ilha Sentinela do Norte, onde John Allen Chau foi morto no início deste mês.
As notas que Chau deixou para trás revelaram que o missionário queria levar o cristianismo aos indígenas.
Equipas das autoridades indianas viajaram por várias vezes nos últimos dias perto daquela ilha remota, mas ainda não procederam a qualquer desembarque.
Os estudiosos acreditam que os indígenas são descendentes de africanos que migraram para aquela área há cerca de 50 mil anos.
Os indígenas terão matado o turista norte-americano que se arriscou a chegar a uma ilha indiana remota no arquipélago de Andamão e Nicobar, no Oceano Índico, cujo acesso é proibido para proteger o povo que a habita, disse fonte policial.
"O turista é cidadão norte-americano e foi visto pela última vez no passado dia 16 de novembro pelos pescadores que o acompanharam até à ilha Sentinela do Norte", explicou Jatin Narwal, porta-voz da Polícia de Andamã, na baía de Bengala.
As autoridades desconhecem até agora de que forma o turista morreu, ainda que segundo a imprensa local a vítima tenha morrido pelo impacto de flechas, pouco depois de ter posto os pés na ilha.
Frequentemente descrita como a tribo mais isolada do planeta, os habitantes da ilha Sentinela do Norte vivem num regime de autossuficiência.
O Governo indiano proíbe a aproximação a menos de cinco quilómetros da ilha.
Segundo a Survival International, os indígenas que habitam a ilha há 55.000 anos mataram em 2006 dois pescadores que se aproximavam da costa.
A população indígena das ilhas Andamã conta com 28.077 indivíduos, segundo dados da Comissão Nacional Para as Tribos (NCST).
As ilhas Andamão e Nicobar, situadas a cerca de mil quilómetros do território da Índia, eram pouco visitadas até à época colonial, permitindo que as tribos mantivessem intacta a sua forma de vida.
Organização pede à Índia para abandonar buscas por turista morto por indígenas
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