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Opositor russo Navalny foi libertado mas pode ser condenado a 30 dias de prisão

22 de fevereiro de 2018 às 15:35
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Alexei Navalny foi detido esta quinta-feira, a um mês das eleições presidenciais, quando saía do dentista.

O líder da oposição russa Alexei Navalny, detido esta quinta-feira, a um mês das eleições presidenciais, quando saía do dentista, foi libertado após ter sido acusado de um delito administrativo passível de uma pena de até 30 dias de prisão.

Navalny divulgou na rede social Twitter que foi libertado e qual a acusação de que foi alvo, indicando o artigo do Código de Delitos Administrativos que alegadamente violou e que sanciona o reincidente no caso das regras de realização de reuniões.

"Não entendi nada, nem porque é que sete pessoas me foram deter", escreveu o opositor no Twitter.

Navalny convocou para domingo uma marcha de protesto por ocasião do terceiro aniversário do assassínio do político liberal Boris Nemtsov, atingido a tiro a 27 de Fevereiro de 2015 numa ponte a alguns metros do Kremlin.

Alexei Navalny tinha sido detido pela última vez a 28 de Janeiro, durante uma manifestação que organizou em vários locais do país para denunciar a "fraude" das presidenciais, que deverão dar a Vladimir Putin o seu quarto mandato. Foi libertado no mesmo dia, numa "estratégia astuta", segundo o opositor, de o condenar numa data mais próxima da votação.

Declarado inelegível por uma sentença judicial que considera orquestrada pelo Kremlin, Navalny apelou aos seus partidários para boicotarem e vigiarem as eleições presidenciais.

Navalny anunciou ainda no Twitter que o seu "braço direito", Leonid Volkov, também tinha sido detido no aeroporto de Cheremetievo de Moscovo, quando se preparava para "voar para Bachkirie, uma das regiões mais importantes em relação à organização da vigilância da eleição" de 18 de Março.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.