Pelo menos 11 civis foram mortos e oito ficaram feridos no Iémen. O conflito no Iémen está a provocar "a pior crise humanitária do planeta", segundo as Nações Unidas.
Pelo menos 11 civis foram mortos e oito ficaram feridos no Iémen num raide aéreo da coligação liderada pela Arábia Saudita que atingiu esta quarta-feira um bastião dos rebeldes ‘Huthis’, afirmou um chefe tribal citado pela agência noticiosa France-Presse.
Este responsável, que pediu o anonimato, afirmou que o ataque atingiu Saada, uma cidade do norte do Iémen e bastião da rebelião, que desde 2014 também controla a capital, Sanaa.
A televisão Al-Massira, controlada pelos ‘Huthis’, referiu-se à morte de 11 pessoas, incluindo mulheres e crianças, assim como 19 feridos.
Este raide aéreo surge um dia após o disparo pelos ‘Huthis’ de um míssil sobre Riade, interceptado pelos sauditas sobre a sua capital, e pela segunda vez em menos de dois meses. As autoridades sauditas denunciaram este novo disparo e colocaram em causa o Irão, que desmentiu qualquer envolvimento.
Neste dia foram efectuados outros raides aéreos no Iémen, em particular no sul e oeste de Sanna, segundo testemunhas. Uma fonte da segurança próxima dos rebeldes também os atribuiu à coligação dirigida por Riade.
A agência noticiosa Saba, apoiante da rebelião, publicou que 38 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas ou feridas numa série de ataques registados nas últimas horas em diversos sectores. Este balanço não foi confirmado por fontes independentes.
O conflito no Iémen, com um balanço de pelo menos 8.500 mortos, incluindo numerosos civis, está a provocar "a pior crise humanitária do planeta", segundo as Nações Unidas. Em paralelo, mais de 2 mil pessoas morreram devido a uma epidemia de cólera, que se mantém fora de controlo.
Onze civis mortos em novos ataques da coligação saudita no Iémen
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.