A congressista falava sobre o ataque ao Capitólio quando pediu desculpa aos amigos e familiares pelo que ia revelar. "Não o sabe muita gente", disse.
Alexandria Ocasio-Cortez falava sobre o ataque ao Capitólio, no Instagram, quando revelou que no passado foi vítima de abusos sexuais. Esta segunda-feira, com uma emissão em direto na rede social, a democrata pediu desculpa aos amigos e familiares pelo que ia revelar. "Não o sabe muita gente", disse. "Sou sobrevivente de uma agressão sexual".
A congressista falou sobre o assunto, sem entrar em detalhes, enquanto narrava a experiência que viveu durante a invasão do Capitólio. Os casos, não relacionados, deixaram traumas.
Ocasio-Cortez defendeu que os republicanos que tentam menosprezar o ataque ao Capitólio, a 6 de janeiro, a relembram as "táticas dos abusadores". "Dizem-nos para seguirmos em frente, que não é importante, que devemos esquecer. São as mesmas táticas utilizadas por abusadores", afirmou. Nos dois dias que antecederam a marcha dos seguidores de Donald Trump, a congressista sentia "vontade de vomitar devido ao medo" do que pudesse ocorrer.
Sobre as cinco horas que viveu dentro do Congresso falou emocionada. Contou como se escondeu na casa de banho enquanto ouvia um homem a gritar: "Onde é que ela está?". Nesse momento, revelou, pensou que ia morrer.
Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
