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O candidato salvo pela “mão de Deus”

Vasco Rato
Vasco Rato 17 de julho de 2024 às 23:00

A candidatura de Trump deixou de ser uma mera corrida à Sala Oval. Passou a ser uma cruzada contra as “forças do mal”. Nada – nem uma bala – calou o “candidato do povo” que quer “salvar a América”

Atentados contra a vida de políticos americanos não são infrequentes. Em pouco mais de meio século, várias eleições presidenciais foram realizadas sob o espectro da violência política. A morte de John F. Kennedy contribuiu para a vitória arrasadora de Lyndon Johnson sobre Barry Goldwater, em 1964. Quatro anos volvidos, o triunfo de Richard Nixon ficou, em parte, a dever-se ao clima de caos instalado no país na sequência dos assassinatos de Robert Kennedy e de Martin Luther King.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

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