Narges Mohammadi teve permissão de sair da prisão por 21 dias. Familiares referiram ao Corriere della Sera: "Muito pouco, muito tarde".
A prémio Nobel da Paz de 2023, Narges Mohammadi, teve autorização para sair da prisão de Evin, em Teerão, onde está detida desde novembro de 2021. "Muito pouco, muito tarde", foi a reação dos familiares ao jornal italiano Corriere della Sera. A sua liberdade foi condicionada, pelas autoridades iranianas, a 21 dias e por motivos médicos.
"Devido ao parecer médico, a procuradoria de Teerão suspendeu durante três semana a execução da pena de Narges Mohammadi e ela foi libertada da prisão", anunciou o advogado da ativista, Mostafa Nili. Porém, "estes 21 dias de liberdade serão recuperados no fim da sua condenação infinita", acrescentou o defensor.
Mostafa Nili indicou ainda que "o motivo da sua libertação são as suas condições físicas após a remoção de um tumor benigno e de uma intervenção em que foi submetida a um enxerto ósseo".
Narges Mohammadi, condenada a 36 anos e 9 meses de prisão, tornou-se o símbolo da luta contra a discriminação de género na república islâmica. No final de outubro, as autoridades do Irão condenaram-na a mais seis meses de prisão depois da ativista ter protestado contra a execução de um preso político.
Em outubro, a iraniana de 52 anos respondeu a algumas questões do diário italiano onde falou das suas condições médicas. "As minhas visitas médicas foram gravemente obstacularizadas. Neste último mês, apesar da indicação de um cardiologista para fazer uma coronariografia urgente, não me foi permitido sair. No geral, a estratégia do regime é o deteriorar da minha saúde física."
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
