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Farinha e papel higiénico esgotaram. "Estou a faturar mais desde que começou esta a situação e o governo começou a tomar medidas", afirma portuguesa.
Na mercearia de Amélia, na cidade do Luxemburgo, o negócio cresceu cerca de 10% desde que o Governo do Luxemburgo começou a tomar as primeiras medidas de combate à pandemia do Covid-19.
"Estou a faturar mais desde que começou esta a situação e o governo começou a tomar medidas", afirmou a emigrante portuguesa, acrescentando que, com menos pessoas a irem à mercearia que criou há 32 anos mas a comprarem mais em volume "as vendas cresceram cerca de dez por cento nestes dias" comparativamente ao que era a média de faturação diária do estabelecimento que está entre os que não foram obrigados a fechar.
Tanto foi o aumento das vendas que "artigos como farinha e o papel higiénico já esgotaram e o grossista [fornecedor] já não tem até ao final do mês], por isso vou ter de encontrar outro", referiu.
No início, a mercearia de Amélia tinha apenas clientes portugueses, hoje tem franceses, luxemburgueses, alemães, ingleses e até chineses entre a clientela.
Uns mais preocupados que outros e com mais ou menos cuidados. "Há pessoas que vêm com luvas e outras não", e quase todas respeitam o espaço necessário. "Quando não respeitam, nós colocamos um pouco de civismo", relatou.
Mas os portugueses, na sua opinião, foram os que tomaram consciência da gravidade da situação mais tarde. E são os que estão mais preocupados "em que não lhes falte nada em casa".
A dona da mercearia e mãe de dois filhos, que vivem com ela no país, está mais preocupada com os riscos do Covid-19 do que com os negócios.
"Nós conhecemos os problemas deste vírus e eu tenho receio", afirmou na conversa ao telefone com a Lusa, contando que na mercearia usa luvas para muitos das suas ações.
Quanto aos negócios, admitiu que o futuro não será fácil e que os de portugueses no país bem como o emprego serão afetados pela pandemia.
Mas, salientou:"o Estado disse que poderia ajudar as empresas que tiveram de fechar" e "alguns donos de restaurantes portugueses, que fecharam já estão a criar negócios alternativos como o do 'take-away'[ comida para levar para casa]".
Para Amélia, mesmo que tenham que ultrapassar dificuldades como as da pandemia os portugueses que vivem no Luxemburgo dificilmente deixarão o país, pelas condições que têm ali, "melhores", sobretudo na "assistência na saúde".
Na mercearia de Amélia, negócio cresce desde que pandemia atingiu o Luxemburgo
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.