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Morreu o grão-duque João do Luxemburgo, aos 98 anos

O grão-duque João foi soldado do exército britânico durante a Segunda Guerra Mundial e participou no desembarque da Normandia. Governou de 1964 a 2000, altura em que abdicou a favor do seu filho Henrique

O grão-duque João doLuxemburgo, que governou o país durante 36 anos, morreu aos 98 anos de idade, anunciou o seu filho Henrique numa mensagem divulgada esta terça-feira de manhã.

João do Luxemburgo governou de 1964 a 2000, altura em que abdicou a favor do seu filho Henrique, atual governante do pequeno estado. "É com grande tristeza que anuncio a morte do meu amado pai que nos deixou em paz e rodeado da sua família", disse numa mensagem o Grão-Duque Henrique, de 64 anos.

O grão-duque João foi soldado do exército britânico durante a Segunda Guerra Mundial e participou no desembarque da Normandia.

"O seu desaparecimento é uma grande perda para o Grão-Ducado e para a Europa", escreveu o presidente da Comissão Europeia, o luxemburguês Jean-Claude Juncker, na rede social Twitter.

"Foi o herói da minha infância", reagiu por sua vez o franco-luxemburguês Stéphane Bern.

"Ele foi o único chefe de Estado que participou ativamente nos desembarques na Normandia", disse Stéphane Bern, que o entrevistou pela primeira vez em 1989.

A sua última aparição pública ocorreu no final de março durante um fórum organizado pela sua nora, a grã-duquesa Maria Teresa, sobre o combate à violência sexual nas zonas de guerra.

Nascido a 5 de janeiro de 1921, João do Luxemburgo era filho da grã-duquesa Charlotte do Luxemburgo e do príncipe Felix de Bourbon de Parma.

Depois de estudar no Luxemburgo e no Reino Unido, o herdeiro da coroa entrou na Guarda Irlandesa como voluntário em 1942, uma unidade do exército britânico.

João de Luxemburgo casou em 1953 com a princesa Josefina da Bélgica, irmã dos antigos reis belgas Balduíno e Alberto II.

Josefina morreu em janeiro de 2005.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.