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Moçambique. O terror que esperou para voltar

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 20 de março de 2024 às 23:00

O terrorismo islâmico reagrupou-se e está a regressar à região de Cabo Delgado, fazendo mais vítimas. Há já quem defenda que “isto não se vence militarmente”.

Foi um mau prenúncio: a 3 de janeiro deste ano, um grupo de terroristas da milícia moçambicana ligada ao Estado Islâmico, a Al Shabab, atacou a aldeia de Ntotoe, perto de Mocímboa da Praia, matando três pessoas e destruindo 60 casas e uma igreja. Foi o primeiro de vários ataques que, só em janeiro, causaram 10 mortos. Este padrão na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, repetiu-se em fevereiro e este mês: desde o início do ano, a ressurgência da violência do terrorismo islâmico matou dezenas e deslocou mais de 80 mil pessoas das suas casas, segundo a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF).

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