O número total de mortos difere da informação recebida inicialmente, no Hospital de Nampula, pelo grupo coordenador das ações de campanha e que apontava para a entrada de 16 pessoas sem vida.
A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) anunciou na quarta-feira a morte de 10 pessoas e ferimentos noutras 85 quando uma multidão saiu de forma desordenada de um comício eleitoral num estádio de Nampula, principal cidade do norte de Moçambique.
"Neste incidente, 95 membros e simpatizantes foram afetados: 85 feridos", 74 dos quais tiveram alta, e 10 mortos, "seis mulheres e quatro homens", anunciou Agostinho Trinta, primeiro secretário da Frelimo em Nampula, em conferência de imprensa.
O número total de mortos difere da informação recebida inicialmente, no Hospital de Nampula, pelo grupo coordenador das ações de campanha e que apontava para a entrada de 16 pessoas sem vida, disse à Lusa fonte da equipa.
"Foi constituída uma comissão para acompanhamento das famílias", acrescentou Agostinho Trinta.
A Frelimo "aguarda junto das autoridades policiais o esclarecimento das reais causas" do incidente, concluiu.
O incidente aconteceu ao princípio da noite, pelas 17:30 (menos uma hora em Lisboa), após um comício da Frelimo dirigido pelo candidato à Presidência de República e atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, no Estádio 25 de Junho, na capital provincial.
Contactado pela Lusa, o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) remeteu detalhes sobre a ocorrência para quinta-feira.
Moçambique: Frelimo confirma 10 mortos à saída de comício em Nampula
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato