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Milhares de pessoas evacuadas nas Filipinas por ameaça de tufão

24 de dezembro de 2016 às 09:51
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Entre 15 e 20 tufões atingem todos os anos as Filipinas na época das chuvas, que começa em Junho e termina em Novembro

As autoridades filipinas começaram hoje a retirar milhares de pessoas e fecharam dezenas de portos devido à ameaça de que um forte tufão atinja a costa leste do país no dia de Natal, informou a agência France Presse (AFP).

Segundo a AFP, as previsões apontam para que, no domingo, o tufão "Nock-Ten" provoque ventos até cerca de 250 quilómetros por hora quando passar por Catanduanes, uma ilha remota com 250 mil habitantes na região de Bicol.

Filipinas preparam-se para o tufão

Segundo o departamento meteorológico das Filipinas, o Nock-Tem ganhou força e espera-se que nas próximas horas alcance a categoria quatro, num máximo de cinco, enquanto perde velocidade antes de tocar terra.

As autoridades declararam estado de alerta para uma dezena de províncias, onde a passagem do tufão vai provocar fortes chuvas em zonas localizadas num raio de 400 quilómetros, segundo o jornal The Inquirer.

De acordo com a última actualização oficial, o Nock-Tem encontra-se a 480 quilómetros da província oriental de Catanduanes, na região de Bícol.

As autoridades desta região informaram que pelo menos 5.700 pessoas adiaram viagens de barco devido ao temporal.

Entre 15 e 20 tufões atingem todos os anos as Filipinas na época das chuvas, que começa em Junho e termina em Novembro.

Em Novembro de 2013, o tufão Haiyan, um dos mais potentes da história a tocar terra, causou 6.300 mortos, mais de mil desaparecidos, e afectou 14 milhões de pessoas na região central das Filipinas.

Na segunda-feira, espera-se que o tufão atinja Luzon, a principal ilha do país, incluindo a capital, Manila.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.