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Ao que tudo indica, "alguns órgãos de comunicação social, como a RT, por exemplo, utilizam sites espelho", com moradas diferentes, para contornar as sanções.
Os 'sites' de comunicação social russos proibidos na União Europeia (UE) continuam "amplamente acessíveis", por "falha" de Bruxelas em ajudar os Estados-membros e os fornecedores de acesso a bloqueá-los, segundo relatório esta terça-feira publicado.
Mídia russa contorna sanções da UE via sites espelho, incluindo a RTAP Photo/Dmitri Lovetsky
Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, as autoridades europeias acusaram de desinformação os media controlados pelo Kremlin, proibindo-os de publicar na UE, caso da RT (anteriormente Russia Today) e outros canais, Sputnik e outras agências de notícias e jornais russos controlados pelo Estado.
Mas, segundo um relatório publicado pelo centro de estudos britânico Institute for Strategic Dialogue (ISD), mais de três anos depois "os meios de comunicação social sancionados ainda são amplamente ativos e acessíveis" nos Estados-membros, mantendo "uma forte presença online, representando um desafio persistente para as democracias ocidentais"
Os bloqueios impostos pelos fornecedores de serviços de internet são "amplamente ineficazes", adianta o ISD, que identificou 26 entidades de media sancionadas, utilizando 58 nomes de domínio diferentes.
O estudo abrangeu Alemanha, França, Itália, Polónia, República Checa e Eslováquia, testando os três fornecedores de serviços de internet mais populares em cada país.
Segundo o autor do relatório, Pablo Maristany de las Casas, "alguns órgãos de comunicação social, como a RT, por exemplo, utilizam sites espelho", com moradas diferentes, para contornar as sanções.
O relatório refere que a Eslováquia, cujo primeiro-ministro Robert Fico é conhecido pela sua postura pró-Rússia, "apresenta os piores resultados", com todos os 'sites' sancionados acessíveis durante os testes.
A Polónia surge em segundo lugar, com pelo menos 50 domínios acessíveis.
De acordo com o relatório, a França e a Alemanha são os mais eficazes no bloqueio.
Cada Estado-membro é responsável por garantir que os bloqueios são implementados de forma eficaz pelos fornecedores de acesso, mas segundo o relatório do ISD a Comissão Europeia não estabeleceu uma "lista de referência das diferentes versões de domínio" --- ou endereços de internet --- utilizados por cada entidade sancionada.
De acordo com o relatório, isto priva os Estados e os fornecedores de acesso "da orientação necessária para uma aplicação eficaz e direcionada".
O 'think tank' solicita à Comissão que disponibilize "uma lista continuamente atualizada e acessível ao público" de todos os domínios afetados.
Confrontado com a informação, um porta-voz do executivo europeu endossou a responsabilidade aos fornecedores, que "a quem compete (...) o bloqueio do acesso aos 'sites' dos veículos de comunicação social sancionados, incluindo subdomínios ou domínios recém-criados".
A maioria dos 'sites' sancionados tem uma audiência pequena --- menos de mil visualizações mensais na UE.
Mas na Alemanha, onde existe uma grande diáspora russa, três domínios, nomeadamente a RT, registam mais de 100 mil visitantes mensais.
Meios de comunicação social russos proibidos ainda estão disponíveis na UE por "falha" de Bruxelas
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