Pais de Maddie vão avançar para as instâncias europeias, anunciou o pai da criança
Os pais de Madeleine McCann vão recorrer para as instâncias europeias contra a decisão da justiça portuguesa de revogar a sentença que obrigava o ex-inspector da Polícia Judiciária Gonçalo Amaral a pagar 500 mil euros ao casal.
"Vamos recorrer. Ainda não entregámos o recurso, mas vamos para os tribunais europeus", afirmou o pai da criança, Gerry McCann, àBBC, na única entrevista que o casal concedeu a propósito do 10.º aniversário do desaparecimento de Madeleine McCann, e cuja reprodução foi autorizada para outros órgãos de comunicação social.
A 31 Janeiro, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a decisão da Relação em revogar o pagamento de uma indemnização de 500 mil euros por Gonçalo Amaral aos pais da criança desaparecida em 2007 no Algarve, por danos causados com a publicação do livro intituladoMaddie: A Verdade da Mentira.
Gerry McCann lembrou que este processo foi iniciado há oito anos, quando o casal sentiu que o livro e subsequente documentário, que sugere o possível envolvimento dos pais numa morte acidental da filha, estava a prejudicar a campanha para encontrar Madeleine. "Eu penso que é tudo inconcebível, tem sido muito perturbador, e causou muita frustração e raiva, o que é um sentimento muito negativo, e penso que precisamos de canalizar isso. Ainda tenho esperança que no fim a justiça prevaleça, e tudo acabe bem", disse a mãe, Kate McCann.
O conflito com o antigo inspector da Polícia Judiciária, que foi responsável inicialmente pela investigação ao desaparecimento, tem alimentado muitos comentários negativos na Internet, sobretudo nas redes sociais, o que faz com que o casal evite usar essas plataformas.
A principal preocupação, confessou, são os outros dois filhos, que actualmente têm 12 anos, pelo que têm tentado impedir que usem redes sociais como os jovens da idade deles. "Temos sido o mais abertos possível com eles. Contámos-lhes sobre as coisas e que pessoas escrevem coisas que são simplesmente mentira e que eles precisam de ter consciência disso. Ainda não chegaram a uma idade em que estão na Internet e outros sítios, mas estão a chegar a essa fase. Estão em grupos fechados com os seus amigos, etc, e isso é importante", comentou a progenitora.
O casal McCann louva o "apoio fantástico" recebido ao longo de dez anos, mesmo que sejam os comentários negativos que muitas vezes tenham destaque.
"A nossa experiência principal foi a bondade das pessoas e o apoio que tivemos ao longo de dez anos, e isso não diminuiu neste tempo todo", garantiu Kate McCann.
Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 3 de Maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.