O Partido Conservador vai avançar com um voto de confiança sobre a sua liderança, revelou Graham Brady, presidente do comité 1922 do partido, ou seja do grupo parlamentar. Na verdade, a líder do partido está a ser alvo de uma moção de censura do próprio partido.
O anúncio foi feito esta manhã e já mereceu a reacção de Theresa May, que garante que vai lutar contra esta moção com todos os seus trunfos. "Vou contestar o voto com tudo o que tenho", garantiu, acrescentando que se dedicou às missões que lhe foram conferidas e "que está preparada para acabar o trabalho."
A primeira-ministra salientou, à porta de Downing Street, que o Governo tem de implementar o mandato que lhe foi dado pelos britânicos e que passa por concretizar a saída do Reino Unido da União Europeia.
May diz estar preparada para terminar o trabalho e deixa alguns recados para dentro do partido: este voto de confiança só é benéfico para Jeremy Corbyn, líder da oposição; o Partido Conservador precisa de ser moderado e trabalhar para o país.
"Um novo líder não estará em funções até 21 de Janeiro", data legal para o Brexit, o que põe em risco todo processo. "Um novo líder não terá tempo para renegociar um acordo de saída e aprovar a legislação no Parlamento até 29 de Março, por isso um dos seus primeiros actos seria prolongar ou rescindir o Artigo 50, adiar ou mesmo parar com o Brexit, quando as pessoas querem que o façamos", sublinhou perante os jornalistas.
O Guardian adianta que a primeira-ministra vai precisar do apoio de, pelo menos, 158 deputados para conseguir sair vitoriosa deste processo. Caso consiga superar o voto de confiança, Theresa May estará "segura" nos próximos 12 meses. O partido conta com 315 deputados.
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