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Livro de memórias de Le Pen esgota antes de chegar às livrarias

O livro do fundador da Frente Nacional - Fils de la Nation - lidera as encomendas da Amazon, tendo já sido vendidas as 50.000 primeiras unidades.

O primeiro volume de memórias do antigo líder de extrema-direita francês, Jean-Marie Le Pen, esgotou mesmo antes de chegar às livrarias, anunciou hoje a editora.

Um dia antes do lançamento em formato digital, o livro - que nesta primeira edição aborda a vida do político desde o seu nascimento, em 1928, até à criação da Frente Nacional (FN), em 1972, lidera as encomendas da Amazon, empresa trans-nacional de comércio electrónico.

As livrarias, que tinham previsto colocar o volume à venda na quinta-feira, já não podem receber mais encomendas, depois de já terem esgotado as 50.000 cópias impressas da primeira edição.

Desta forma, a editora encomendou já um segundo volume, intitulado "Fils de la nation" ("Filho da nação").

O livro surge pouco tempo depois da justiça francesa devolver a Jean-Marie Le Pen o cargo de presidente honorário da Frente Nacional, mesmo depois da sua expulsão do partido -- um afastamento pedido pela filha, Marine Le Pen.

No processo de "reformar" a imagem do partido de extrema-direita, e com olho nas eleições presidenciais em 2017, Marine Le Pen afastou-se do pai e a relação dos dois não foi retomada desde então.

O ex-dirigente da FN afirmou na segunda-feira que desistiu da batalha contra Marine no congresso da FN, que será realizada nos dias 10 e 11 de Março em Lille, ao contrário do que tinha anunciado, justificando que não quer ser "cúmplice do assassinato do partido".

O fundador da FN afirmou ainda, em declarações à RTL, que espera que a sua filha leia o livro pois "irá aprender muitas coisas que não sabe", embora "acredite que sabe tudo".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.