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Líbano: Portugal expressa solidariedade e vai apoiar através da UE

O Governo português afirmou que, tal como os restantes membros da União Europeia, vai apoiar o Líbano através de um plano coletivo.

O Governo português expressou hoje solidariedade com o Líbano e o seu povo, na sequência das explosões em Beirute que causaram mais de 100 mortos e milhares de feridos, adiantando que participará no plano de apoio da União Europeia.

"Renovamos a expressão da nossa solidariedade com o povo e o Estado libanês por ocasião desta tragédia que se abateu sobre o país e que causou tantas vítimas e vultuosíssimos estragos materiais", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, em declarações à Lusa.

De acordo com Augusto Santos Silva, Portugal, tal como os restantes membros da União Europeia, vai apoiar o Líbano através de um plano coletivo.

"O gabinete de crise da União Europeia está a assumir, naturalmente, a coordenação do apoio humanitário europeu e Portugal fará parte desse apoio", disse.

Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute na terça-feira, causando mais de uma centena de mortos e mais de 4.000 feridos, segundo o último balanço feito pela Cruz Vermelha.

Além disso, cerca de 300.000 pessoas terão ficado sem casa, segundo referiu o governador da capital do Líbano, Marwan Abboud.

As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.

O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.

Marcelo envia condolências ao homólogo libanês

O Presidente da República enviou hoje uma mensagem de condolências ao seu homólogo libanês, Michel Aoun, em virtude das explosões verificadas terça-feira em Beirute e que causaram mais de 100 mortos e milhares de feridos.

Segundo a página da Internet da Presidência da República, na missiva, Marcelo Rebelo de Sousa expressou "condolências aos familiares das vítimas mortais e desejos de rápidas melhoras a todos os feridos, bem como a sua solidariedade a todo o povo libanês".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.