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Jornalista morto em bombardeamento de artilharia do Governo

29 de outubro de 2017 às 18:32
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Com 20 anos, o homem trabalhava para uma estação de televisão da oposição na Síria.

Um jornalista que trabalhava para uma estação de televisão da oposição na Síria foi morto este domingo por um bombardeamento da artilharia do regime de Bashar al-Assad, que vitimou outras dez pessoas, anunciou o canal de televisão.

Com 20 anos, Qays al-Qadi trabalhava para a Al-Jisr, um canal fundado em 2015, com sede em Istambul e que se opunha ao regime do presidente da Síria.

Na sua página do Facebook, o canal televisivo anunciou a morte do seu repórter, "martirizado num bombardeamento do regime de Assad" no leste de Ghouta, uma região controlada pelos opositores do Governo, a leste de Damasco.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) confirma a morte do repórter e de mais dez civis na cidade de Hammouriyé, enquanto outras três pessoas morreram num bombardeamento semelhante em Sabqa, outra cidade na região de Ghouta.

Cerca de 211 jornalistas foram mortos em seis anos de guerra na Síria, segundo número de Março da organização Repórteres sem Fronteiras, segundo a qual a Síria é o país mais mortífero para estes profissionais.

O conflito na Síria, que se prolonga há quase sete anos, já matou mais de 330 mil pessoas.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.