O estado de saúde do jornalista é estável depois de ter sido submetido a uma operação de neurocirurgia num hospital da capital búlgara.
O chefe de redação do semanário búlgaro 168 Chassa(168 Horas), Slavi Anguelov, conhecido pelos trabalhos de investigação sobre crime organizado, foi espancado por desconhecidos tendo ficado gravemente ferido, disse hoje o grupo MGB, proprietário do jornal.
O estado de saúde do jornalista é estável depois de ter sido submetido a uma operação de neurocirurgia num hospital da capital búlgara, explicou Vanelina Gocheva, diretora do MGB (Media Group Bulgaria), que também detém a estação bTV.
O "brutal" ataque ocorreu às 21:00 de terça-feira, depois de Anguelov estacionar a viatura em que seguia, no centro de Sofia.
"Na entrada do edifício onde reside, (Anguelov) viu um homem com uma máscara, o que não lhe pareceu estranho dado o uso frequente de proteções contra o Covid-19", acrescentou.
Pouco depois surgiu um outro indivíduo, também com máscara, e ambos atacaram o jornalista com barras de ferro, enquanto que uma terceira pessoa gravava o espancamento com um telemóvel, de acordo com o testemunho do próprio Anguelov antes de perder os sentidos, no momento em que era transportado de ambulância para o hospital.
O jornalista foi também atingido na cabeça e nas pernas com uma faca.
Os atacantes abandonaram o local sem roubarem nem o computador portátil nem a carteira pelo que se deduz que não se tratou de um roubo.
O diretor da polícia de Sofia, Georgi Hadziev, anunciou que foi iniciada uma investigação sobre o caso.
"É evidente que o ataque está relacionado com o trabalho jornalístico", disse Gocheva.
As condições para o exercício do jornalismo na Bulgária têm vindo a piorar no país, o que tem preocupado a organização Repórteres Sem Fronteiras.
Atualmente a Bulgária ocupa o lugar 111.º no relatório sobre liberdade de imprensa da organização não-governamental enquanto em 2006 estava na posição 35.ª.
Jornalista búlgaro espancado com gravidade em Sofia
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.