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Joko Widodo proclama vitória nas eleições presidenciais da Indonésia

21 de maio de 2019 às 10:30
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Wikodo ganhou um segundo mandato presidencial na terceira maior democracia do mundo. Principal rival, Prabowo Subianto, denunciou uma fraude eleitoral em grande escala.

Joko Widodo proclamou esta terça-feira vitória nas eleições presidenciais da Indonésia, onde foi reeleito para um segundo mandato, apesar da contestação do principal rival, que já denunciou uma fraude eleitoral em grande escala.

"Seremos os líderes e protetores de todos os indonésios", prometeu Widodo, em declarações à imprensa ao lado do seu número dois, o vice-presidente Ma'ruf Amin.

Joko Widodo, visto como um muçulmano moderado, ganhou um segundo mandato presidencial na terceira maior democracia do mundo graças a uma popularidade ininterrupta alimentada por grandes obras de infraestruturas e medidas sociais.

O homem que também é conhecido como "Jokowi" viajou incansavelmente pelo vasto arquipélago indonésio durante a campanha eleitoral.

O anúncio oficial dos resultados eleitorais era esperado apenas para quarta-feira, data-limite para a comissão eleitoral divulgar os resultados, tendo as autoridades já reforçado a segurança na capital por receio de protestos da oposição.

Desde as eleições, de 17 de abril, na qual mais de 190 milhões de indonésios votaram, o candidato da oposição Prabowo Subianto tem vindo a contestar a contagem parcial de votos, que deu um avanço ao Presidente cessante, e declarou mesmo que venceu a eleição.

Joko Widodo já tinha declarado, em 18 de abril, que tinha sido reeleito, depois de sondagens terem apontado para uma vitória com 54% dos votos.

As autoridades pediram aos apoiantes do ex-general Prabowo Subianto que não saíssem às ruas, alertando para o risco de ataques terroristas.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.