O Facebook também abriu um inquérito interno para apurar a situação e anunciou que "a empresa continua a tomar medidas correctivas para atenuar os riscos potenciais para os utilizadores".
A Irlanda revelou esta quarta-feira a abertura de um inquérito depois de 50 milhões de contas da rede social Facebook terem sido pirateadas.
O inquérito é a primeira acção no âmbito do Regulamento Europeu de Protecção de Dados.
"A comissão irlandesa de protecção de dados abriu um inquérito hoje" para "verificar se o Facebook cumpriu com as suas obrigações (...) quanto à protecção de dados", revela um comunicado.
Facebook, cujo quartel-general europeia está baseado na Irlanda, informou a comissão irlandesa que "o seu inquérito interno prosseguirá" e que "a empresa continua a tomar medidas correctivas para atenuar os riscos potenciais para os utilizadores".
A abertura deste inquérito é uma primeira aplicação contra esta gigante da Internet do Regulamento Europeu de Protecção de Dados, que entrou em vigor na União Europeia em 25 de maio.
Este regulamento visa proteger melhor os dados pessoais dos europeus na área digital, fortalece os direitos dos utilizadores da Internet e estabelece obrigações claras para as empresas no processamento de dados.
O regime dá também aos reguladores europeus novos poderes de controlo e sanções para violações por empresas de recolha de dados pessoais.
O regulamento prevê multas até 20 milhões de euros ou 4% do volume de negócios para as empresas.
A recente falha de segurança revelada no final de Setembro pela rede social teria afectado aproximadamente cinco milhões de europeus, cerca de 50 milhões de contas atingidas no total, disse à agência France-Presse, na terça-feira, a Comissária Europeia para a Justiça, Vera Jourová.
Esta lacuna, que foi "reparada" pelo patrão da rede social, Mark Zuckerberg, tem permitido quehackers tenham acesso às informações sobre perfis de utilizador.
Em Julho, o regulador britânico de protecção de dados anunciou a sua intenção de impor uma multa de 500.000 libras (563.000 euros), como resultado do caso Analytica Cambridge, que, alegadamente, usou involuntariamente dados de milhões de utilizadores, por ocasião da eleição presidencial dos Estados Unidos da América, em 2016.
Irlanda abre inquérito após 50 milhões de contas do Facebook terem sido pirateadas
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