Grupo pediu um "Mar sem Petróleo" e defendeu que na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas "não se está a falar do petróleo" nem de catástrofes ecológicas.
Um grupo de indígenas brasileiros, em conjunto com representantes do movimento de proteção ambiental 350.org, manifestaram-se hoje junto da sede da petrolífera Repsol em Madrid contra o uso de combustíveis fósseis, pedindo um "mar sem petróleo".
O protesto decorreu na capital espanhola, que acolhe a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP25), na qual, na opinião da diretora da 350.org na América Latina, Nicole Oliveira, "não se está a falar do petróleo" nem das catástrofes ecológicas como o derrame de 10.000 toneladas de crude na costa brasileira.
Nicole Oliveira referiu que a origem deste derrame, que afeta mais de 800 localidades e continua a atingir o sul do país, não é conhecida e que o governo brasileiro "não assume qualquer responsabilidade".
A ativista acrescentou que as tarefas de limpeza estão a cargo de voluntários e de pessoas que utilizam o mar como forma de subsistência e que estas pessoas estão a colocar as suas vidas em risco devido à toxicidade do petróleo.
"Não culpamos a Repsol", disse a ativista, que justificou a escolha da sede da petrolífera espanhola por ser uma das empresas que explora no Brasil.
Nicole Oliveira lamentou que na cimeira se tenha abordado os incêndios na Amazónia como um exemplo das consequências das alterações climáticas, mas que não se tenha discutido o derrame do petróleo.
"É como se não existisse, e é por isso que viemos chamar a atenção", explicou.
O protesto foi acompanhado por indígenas brasileiros vestidos com trajes tradicionais e por ativistas espanhóis e europeus, empunhando cartazes onde pediam um "mar sem petróleo" ou simples fotografias do crude no mar brasileiro.
Indígenas protestam junto da sede da Repsol contra petróleo no mar brasileiro
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