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Números ainda são provisórios, já que à medida que o nível da água vai descendo vão aparecendo mais corpos. Sete portugueses são este domingo repatriados de Moçambique, num avião que foi fretado pelo Estado português.
Até ao momento, as autoridades identificaram 761 mortos nos três países africanos que há dez dias foram afetados pela passagem do ciclone Idai. Este domingo, sete portugueses vão ser repatriados de Moçambique, num avião que foi fretado pelo Estado português.
Em Moçambique, o número de mortos subiu este domingo para 446.O último balanço das autoridades, feito no sábado, dava conta de 417 mortes. No Zimbabué foram contabilizadas 259 vítimas mortais e no Maláui as autoridades registaram 56 mortos, tratando-se ainda de números provisórios.
O ministro da Terra e do Ambiente moçambicano, Celso Correia, sublinhou que estes números ainda são provisórios, já que à medida que o nível da água vai descendo vão aparecendo mais corpos.
O número de pessoas afetadas em Moçambique subiu para 531.000. Este total "não significa que estejam em risco de vida. São pessoas que perderam as casas" ou que estão "em zonas isoladas e que precisam de assistência", explicou.
Por seu lado, acrescentou o ministro, falando de Moçambique, o número de salvamentos faz com que os centros de acolhimento continuem a encher e registem já 109.000 entradas, das quais 6.500 dizem respeito a pessoas vulneráveis - por exemplo, idosos e grávidas que recebem assistência particular.
O ciclone afetou pelo menos 2,8 milhões de pessoas nos três países africanos e a área submersa em Moçambique é de cerca de 1.300 quilómetros quadrados, segundo estimativas de organizações internacionais.
A cidade da Beira, no centro litoral de Moçambique, foi uma das mais afetadas pelo ciclone, na noite de 14 de março.
Sete portugueses repatriados hoje de Moçambique
Sete portugueses são hoje repatriados de Moçambique, num avião que foi fretado pelo Estado português e que chegou à cidade da Beira, no sábado, com carga e elementos da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, numa reunião com a comunidade portuguesa da Beira, cidade do centro de Moçambique afetada pelo ciclone Idai no dia 14, disse que são cinco homens, uma mulher e um jovem de 15 anos que este domingo regressam a Lisboa.
O governante disse que dos 93 portugueses que estavam por contactar na sequência do ciclone há ainda 12 por contactar. O secretário de Estado falou especificamente de um português de Buzi, das zonas mais afetadas, José Arsénio da Fonseca.
Caetano Pestana, da Atlantic Airways, disse à agência Lusa na Beira que o voo que transporta os sete portugueses parte às 13:00 (11:00 em Portugal) e que são pessoas que ou têm problemas de saúde ou perderam todos os bens durante o ciclone. O ciclone e as cheias que se seguiram provocaram até agora 446 mortes. Em centos de acolhimento estão mais de 109.000 pessoas, segundo os últimos dados.
No encontro com a comunidade portuguesa, José Luís Carneiro, que parte hoje da Beira depois de quase uma semana na região, garantiu que o consulado está em condições de apoiar os portugueses, e na sequência de críticas que tinham sido feitas de falta de apoio disse que no dia do ciclone foi enviado um email a mais de 1.900 pessoas a alertar para a situação.
No balanço sobre as ações tomadas na última semana, o responsável disse que a prioridade foi recuperar o consulado, cujas obras começam na segunda-feira, onde os meios humanos foram reforçados e que temporariamente vai ter apoio médico durante as manhãs.
Uma equipa do INEM esteve a verificar as condições do hospital da Beira, onde material em falta já chegou e já foi entregue, disse também o governante, acrescentando que também está a ser feito um esforço em termos de comunicações (o consulado já tem Internet desde sábado).
Os serviços consulares também estão a fazer um levantamento das famílias que precisam de apoio para recuperação de casas - foram identificadas e apoiadas 15 famílias que precisavam de ajuda -, e está a ser feito um levantamento da destruição de empresas, para ativar uma linha de crédito.
José Luís Carneiro lembrou ainda que a cidade da Beira está geminada com pelo menos as câmaras de Lisboa, Porto, Coimbra, Sintra e Seixal, que estão todas disponíveis para ajudar a Beira, e disse que a Câmara do Porto vai apoiar a reconstrução da Escola Portuguesa.
De Portugal já chegaram a Moçambique dois aviões C130 e um avião comercial alugado. Ao todo chegaram seis toneladas de recursos, entre alimentos, redes mosquiteiras e material de higiene.
Na Beira, vindos de Portugal, já estão bombeiros, elementos da GNR, do Serviço Nacional de Proteção Civil, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), das Forças Armadas e da EDP.
No início da próxima semana chegará à Beira o secretário de Estado da Proteção Civil.
Idai, o ciclone que já matou mais de 750 pessoas em três países
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