De momento não são conhecidas as motivações. Polícia nova-iorquina acredita que o suspeito e a vítima não se conheciam.
Um homem foi detido em Nova Iorque, EUA por ser suspeito da morte de uma mulher incendiada no metro em Brooklyn, noticiou esta segunda-feira a BBC. A vítima não resistiu aos ferimentos.
DR
Segundo as autoridades, a mulher estava parada no metro na estação de Coney Island-Stillwell Avenue, por volta das 7h30 locais, quando foi abordada por um homem que utilizou um isqueiro para incendiar as suas roupas. A polícia ainda chegou a tempo de apagar as chamas, mas a vítima acabou por ser declarada morta no local.
O incidente foi descrito pela comissária da polícia, Jessica Tisch, como "um dos crimes mais depravados que uma pessoa poderá, provavelmente, cometer contra outro ser humano". As autoridades encontram-se agora a investigar o que terá motivado este ataque. Sabe-se que, por enquanto, o homem ainda não enfrenta acusação, refere a BBC.
Apesar de ainda não serem conhecidas as motivações, o canal televisivo sublinha ainda a vítima terá ficado "imóvel" no momento em que foi incendiada. Os detetives estão, por isso, a tentar descobrir se a mulher estaria inconsciente no momento do ato.
"Não temos 100% de certeza", acrescentou Joseph Gulotta, da Polícia de Nova Iorque. Joseph Gulotta garantiu ainda que não houve "nenhuma interação" entre ambos antes do ataque. Refuta, por isso, a ideia de que o agressor e a vítima se conheciam.
Ao descrever como a polícia foi alertada para o incidente, Jessica Tisch explicou: "A polícia estava a patrulhar o andar superior daquela estação, sentiram o cheiro e viram fumo e foram investigar. O que eles viram foi uma pessoa parada dentro do metro completamente envolta pelas chamas."
A comissária disse ainda que a polícia conseguiu obter imagens "muito claras e detalhadas" do homem através das bodycams dos polícias. Estas imagens acabaram por ser, posteriormente, partilhadas pelo Departamento de Polícia de Nova Iorque.
Mais tarde, três nova-iorquinos jovens ligaram para o 112 para relatar que reconheceram o suspeito do metro, afirmou Jessica Tisch aos jornalistas que se encontravam no local. O homem acabou por ser localizado depois da polícia ter percorrido várias carruagens do metro.
Foi preso na estação de Herald Square e a polícia encontrou o isqueiro usado no momento do crime no seu bolso, confirmou a comissária.
As autoridades ainda não identificaram o homem, mas segundo Joseph Gulotta, trata-se de um migrante da Guatemala que se terá mudado para os EUA em 2018.
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