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Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, adiantou que, até ao momento, não há qualquer "problema", "preocupação" ou sinal de alarme vindo da comunidade portuguesa no país.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Santos Silva, disse hoje que a comunidade portuguesa na Guiné-Bissau está tranquila, não existindo qualquer pedido de ajuda através da Embaixada de Portugal ou do Centro de Emergência Consular.
"Felizmente não há nenhum problema, nenhuma preocupação, nenhum sinal de alarme com os concidadãos que residem na Guiné-Bissau", disse Augusto Santos Silva à agência Lusa.
De acordo com o chefe da diplomacia portuguesa, nenhuma das estruturas de apoio aos portugueses na Guiné-Bissau - a embaixada portuguesa em Bissau e o Centro de Emergência Consular, em Lisboa, - "registou qualquer pedido de ajuda ou sinal de intranquilidade" da parte de portugueses residentes naquele país.
Santos Silva adiantou ainda que, do contacto que hoje de manhã fez com a missão diplomática portuguesa em Bissau, "resultou uma noção clara de que, felizmente, não há qualquer perturbação da ordem pública em Bissau".
"As coisas estão a funcionar normalmente - os cafés, supermercados, abastecimentos -, o que significa que, havendo um conflito jurídico e político na Guiné-Bissau, os respetivos protagonistas têm sabido geri-lo sem recurso à violência e à confrontação. Isso é positivo", disse.
A Guiné-Bissau vive um impasse político desde a segunda volta das eleições presidenciais, em dezembro, agravado nos últimos dias com a coexistência de dois chefes de Estado e dois primeiros-ministros.
Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau pela Comissão Nacional de Eleições, tomou posse simbolicamente como Presidente guineense na quinta-feira, numa altura em que o Supremo Tribunal de Justiça ainda analisa um recurso de contencioso eleitoral interposto pela candidatura de Domingos Simões Pereira, que alega a existência de graves irregularidades no processo.
O autoproclamado Presidente da República, que não é reconhecido pela maioria parlamentar, substituiu, na sexta-feira, o primeiro-ministro Aristides Gomes, pelo ex-primeiro-vice-presidente do parlamento guineense, Nuno Gomes Nabian, que tomou hoje posse numa cerimónia em Bissau na presença das chefias militares do país.
Entretanto, também na sexta-feira, o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, tomou posse como Presidente da República interino, com base no artigo da Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de vacatura na chefia do Estado.
Nuno Nabian é o líder da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que fazia parte da coligação do Governo, mas que apoiou Sissoco Embaló na segunda volta das presidenciais.
Nabian, que indigitou simbolicamente Sissoco Embaló na primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, foi destituído do cargo, na mesma cerimónia de posse de Cipriano Cassamá como Presidente interino.
Após estas decisões, registaram-se movimentações militares, nomeadamente na rádio e na televisão públicas, de onde os funcionários foram retirados e cujas emissões foram suspensas.
A embaixada de Portugal em Bissau aconselhou os portugueses que vivem na Guiné-Bissau a restringirem a circulação.
Governo sem registo de pedidos de ajuda de portugueses na Guiné-Bissau
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