Uma das vítimas do ataque a uma igreja católica é uma cidadã brasileira, de 40 anos, mãe de três filhos.
O Governo do Brasil confirmou hoje que uma das vítimas do ataque a uma igreja católica em Nice é uma cidadã brasileira, de 40 anos e mãe de três filhos, tendo condenado "veementemente o atroz atentado".
"O Governo brasileiro informa, com grande pesar, que uma das vítimas fatais era uma brasileira de 40 anos, mãe de três filhos, residente em França. O Presidente, Jair Bolsonaro, em nome de toda a nação brasileira, apresenta as suas profundas condolências aos familiares e amigos da cidadã assassinada em Nice, bem como aos das demais vítimas, e estende sua solidariedade ao povo e Governo franceses", indicou o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.
"O Brasil expressa o seu firme repúdio a toda e qualquer forma de terrorismo, independentemente de sua motivação, e reafirma o seu compromisso de trabalhar no combate e erradicação desse flagelo, assim como em favor da liberdade de expressão e da liberdade religiosa em todo o mundo", acrescentou o executivo.
O Governo brasileiro, presidido por Jair Bolsonaro, manifestou ainda a sua solidariedade "aos cristãos e a pessoas de outras confissões que sofrem perseguição e violência em razão de sua crença".
No momento, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, através do seu Consulado-Geral em Paris, encontra-se a prestar assistência consular à família da cidadã brasileira vítima do ataque.
Três pessoas morreram hoje, uma delas degolada, no interior da basílica de Nossa Senhora de Nice, num ataque perpetrado por um homem armado com uma arma branca.
O agressor, que foi rapidamente detido pela polícia, foi ferido a tiro com gravidade e transportado para o hospital.
Segundo fonte próxima do inquérito, o atacante gritou ‘Allah Akbar’ ("Deus é grande").
De acordo com uma familiar da vítima mortal brasileira, que falou à rádio pública francesa RFI, a mulher foi ferida com uma faca e morreu num restaurante quase em frente à basílica, onde se tentou abrigar.
O ataque de hoje ocorre duas semanas depois da decapitação de um professor na região parisiense, assassinado depois de ter mostrado caricaturas de Maomé numa aula sobre liberdade de expressão.
Numa homenagem ao professor, Samuel Paty, o Presidente francês, Emmanuel Macron, reiterou o compromisso de França com a liberdade de expressão, incluindo a publicação de caricaturas
As declarações do chefe de Estado francês suscitaram contestação em vários países muçulmanos, incluindo manifestações e boicotes aos produtos franceses.
Governo brasileiro confirma morte de cidadã nacional em Nice
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