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Forças Armadas declaram "apoio incondicional" a Nicólas Maduro

A Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela crê que os EUA assumem "poderes extra-territoriais que violam de forma flagrante princípios elementares princípios do direito internacional"

"Incondicional apoio e lealdade" a Nicolás Maduro são as palavras de ordem da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) venezuelana, na sequência das sanções jurídicas e financeiras impostas pelos Estados Unidos da América ao presidente da Venezuela. 

"A FANB empenha-se mais do que nunca à sua missão constitucionalmente atribuída, declara o seu incondicional apoio e lealdade ao nosso comandante supremo e reitera o compromisso histórico de defender a soberania e independência nacional", afirmou a FANB num comunicado lido pelo ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino.

No texto, as Forças Armadas venezuelanas defendem que a administração norte-americana, "no âmbito da sua política intervencionista e imperialista, assumem poderes extra-territoriais que violam de forma flagrante princípios elementares princípios do direito internacional".

O comunicado acrescenta que o objectivo norte-americano é "destruir a imagem do poder executivo nacional" e debilitar as instituições, a governabilidade e a estabilidade do país.

Padrino sublinhou que a Venezuela não recebe ordens nem aceita "ameaças de potências e impérios estrangeiros" e garantiu que as forças armadas defenderão "a qualquer custo" os interesses do povo venezuelano.

Os EUA impuseram na segunda-feira sanções jurídicas e financeiras sem precedentes contra o Presidente venezuelano, congelando os seus bens e classificando-o de "ditador", em resposta à eleição de domingo de uma Assembleia Constituinte em clima de violência.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.