Diretor executivo da OMS acredita no fim das mortes e dos internamentos até ao final do ano, mas doença ainda estará em circulação.
O diretor executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, disse na segunda-feira que é "prematuro" e "irrealista" acreditar que a pandemia vai acabar até ao final do ano. Ainda assim, o especialista acredita que as vacinas podem ter um papel na redução drástica das mortes e internamentos por covid-19, até ao fim de 2021.
Fabrice Coffrini/Pool via REUTERS
O também diretor de emergências da OMS sublinhou que a preocupação neste momento deve ser a de manter a transmissão tão baixa quanto possível. "Se formos inteligentes, podemos acabar com as hospitalizações e mortes e a tragédia associada a esta pandemia" até ao final do ano, referiu em conferência de imprensa.
"Se as vacinas começarem a ter um impacto, não apenas nas mortes e hospitalizações, mas também nas dinâmicas de transmissão e no risco de transmissão, então acredito que vamos ganhar terreno para um controlo efetivo da pandemia", acrescentou o responsável da OMS.
Apesar do tom otimista, Michael Ryan apela para que não se baixe a guarda. Isto num momento, em que admite, "o vírus está bastante controlado".
Vacinação: o atraso dos países em desenvolvimento
Por outro lado, o diretor geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, critica o facto de estarem já a ser vacinados jovens adultos saudáveis em países desenvolvidos, quando ainda faltam vacinar profissionais de saúde da primeira-linha de ação em países em desenvolvimento.
A vacinação da OMS nos países em desenvolvimento começou esta semana no Gana e na Costa do Marfim, com a vacina Covax. Ou seja, três meses depois do arranque da vacinação nos países mais ricos.
"Os países não estão a competir uns com os outros", disse. "Esta é uma luta comum contra um vírus. Não estamos a pedir às pessoas que ponham as suas populações em risco, estamos a pedir que sejam parte do esforço global para acabar com o vírus em todo o mundo."
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