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Filipinas: Duterte considera perda de vidas civis "danos colaterais"

15 de janeiro de 2017 às 08:58
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Presidente das Filipinas ordenou às suas tropas que bombardeiem os extremistas que fogem com reféns. E deixou um conselho para potenciais vítimas: "não se deixam sequestrar"

As declarações chocantes do presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, parecem não ter fim. Desta vez, o chefe de estado anunciou ter ordenado às suas tropas que bombardeiem os extremistas que fogem com reféns, de modo a travar a onda de sequestros no mar, apelidando a perda de vidas civis como "dano colateral".

Duterte já tinha dito anteriormente que aconselhou os seus homólogos indonésios e malaios a fazerem explodir os militantes que sequestram marinheiros nas águas onde os três países convergem e a trazer os reféns para o sul das Filipinas. O presidente disse ter dado as mesmas ordens às forças filipinas.

O chefe de Estado Filipino disse à marinha e guarda costeira que "se houver raptores e estiverem a tentar fugir, bombardeiem-nos a todos". "Falam de 'reféns'. Desculpem, [são] danos colaterais", afirmou num discurso para empresários.

Segundo Duterte, tal abordagem vai permitir que o governo acerte contas com os militantes que pedem resgates. "Não podem ganhar pontos pela sua má conduta. Vou mesmo rebentar com vocês", disse.

O seu conselho para potenciais vítimas? "Na verdade, não se deixam sequestrar".

Os comentários de Duterte surgem perante as dificuldades do seu país, juntamente com a Malásia e a Indonésia, de travar uma série de raptos levados a cabo por grupos extremistas como o Abu Sayyaf.

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Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.