NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Propostas foram apresentadas e discutidas numa reunião entre os secretários-gerais do PP e o do Vox, para tentar avançar num acordo que permita a investidura do líder regional popular à presidência da Junta da Andaluzia.
O partido espanhol de extrema-direita Vox apresentou esta terça-feira um documento com 19 propostas, entre elas a de expulsar 52.000 "imigrantes ilegais", para apoiar a investidura do candidato do Partido Popular à presidência do Governo regional da Andaluzia.
As propostas foram apresentadas e discutidas numa reunião entre os secretários-gerais do PP (Partido Popular, direita), Teodoro García Egea, e o do Vox, Jaime Ortega Smith, para tentar avançar num acordo que permita a investidura do líder regional popular, Juanma Moreno, à presidência da Junta da Andaluzia.
Fontes do PP citadas pela agência Efe já consideraram "inaceitáveis" as propostas do Vox, mas os populares precisam do apoio parlamentar da extrema-direita para desalojar o partido socialista espanhol (PSOE) do Governo regional.
A soma dos partidos de direita conseguiu, nas eleições regionais realizadas em 02 de dezembro último, reunir a maioria absoluta no parlamento da Andaluzia e pretendem formar um Governo regional, que nos últimos 36 anos foi da responsabilidade do PSOE, partido que obteve o pior resultado da sua história.
Entre as propostas também está o pedido para revogar a lei andaluza contra a violência de género, assim como o da melhoria da igualdade e dos direitos LGTBI (lésbicas, gays, transexuais bissexuais e transgénero).
O Vox defende que a lei contra a violência de género deve ser substituída por uma de violência doméstica que não descrimine o sexo do agressor, "respeite adequadamente a presunção de inocência, não institua uma enorme burocracia 'de género' e não facilite a ‘chuva’ maciça de subsídios às associações feministas" que defendem a "supremacia" das mulheres.
O partido de extrema-direita pede a revogação destas leis e também a da "memória histórica" da Andaluzia, ao mesmo tempo que propõe uma lei para proteger a cultura popular e as tradições do mundo rural, que inclua o flamenco e outras expressões folclóricas, e outra de proteção das touradas e das atividades ligadas à caça.
O texto é apresentado como sendo para "iniciar as negociações destinadas a alcançar uma investidura que ponha fim a 36 anos de socialismo na Andaluzia" e começa com uma declaração institucional da Presidência do executivo regional "a favor da abertura de um processo nacional de devolução ao Estado" central de competências.
Entre essas competências que agora estão descentralizadas estariam a Educação, Saúde, Justiça e Ordem Pública.
Outra das propostas do Vox pede a redução em 50% das despesas com a televisão regional, Canal Sur, e a eliminação de três dos seus canais, bem como a liberalização do regime de licenciamento de rádio e televisão.
O PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol) foi o mais votado em 02 de dezembro último, mas teve uma redução da sua presença parlamentar de 47 deputados regionais para 33, num total de 109.
O PP passou de 33 para 26 deputados, mas consegue manter-se em segundo lugar na escolha dos eleitores, apesar da redução do apoio popular.
Se a este resultado se juntar o dos Cidadãos com 21 deputados e o do Vox com 12, a direita espanhola consegue chegar aos 59 assentos, mais quatro do que a maioria absoluta do parlamento regional.
O Cidadãos avançou hoje em Sevilha que espera fechar na quarta-feira com o PP um acordo para governar a região espanhola da Andaluzia, recusando a presença do Vox nesse executivo que, no entanto, terá de ter o apoio parlamentar deste último.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?