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Explosão em Cabul tinha como alvo comboio da NATO

11 de outubro de 2015 às 11:11
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A forte explosão desta manhã no centro da capital afegã foi provocada por um homem-bomba talibã contra um comboio de veículos da Nato

A forte explosão que atingiu esta manhã o centro de Cabul, Afeganistão, foi perpetrado por um homem-bomba talibã contra um comboio da Nato, e ocorre dias depois de os talibãs invadirem a cidade de Kunduz.

Não foi reportado oficialmente até ao momento a existência de vítimas mortais do ataque, que causou uma nuvem espessa de fumo, mas o ataque já foi reivindicado pelos talibãs, segundo afirmou à agência France Presse o porta-voz do grupo, Zabihullah Mujahid.

"Um comboio de forças estrangeiras foram alvo de um ataque pelos nossos guerrilheiros afegãos em Joy Shir, na cidade de Cabul. Dois dos seus veículos ficaram danificados e todos os que estavam a bordo dos veículos foram mortos", disse o porta-voz dos talibãs.

As autoridades de segurança isolaram a área e acorreram com ambulâncias e sirenes ao local, que está coberto de destroços dos veículos, segundo um relato de um fotógrafo da France Presse.

"A explosão ocorreu na área de Joy Shir da cidade de Cabul. Foi um ataque suicida que tinha como alvo um comboio militar estrangeiro", afirmou o porta-voz da polícia de Cabul, Ebadullah Karimi.

O porta-voz do ministério do Interior, Sediq Sediqqi, afirmou que ainda não há uma palavra a dizer sobre quaisquer baixas até ao momento, enquanto um porta-voz da NATO em Cabul confirmou que o seu comboio foi atacado, mas disse que a coligação internacional ainda está a reunir mais informações.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.