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Exército sírio proclama Damasco e arredores “totalmente seguros”

Os confrontos a sul de Damasco deixaram dezenas de mortos em ambos os lados e provocaram grande destruição no bairro do Campo de Yarmouk, construído numa área residencial, e nos seus arredores.

O Exército sírio reivindicou, esta segunda-feira, ter reconquistado os bairros do sul de Damasco que estavam em poder do grupo Estado Islâmico e proclamou a capital síria e arredores territórios "totalmente seguros" e "livres de qualquer presença" de terroristas.

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Numa declaração do exército transmitida na televisão oficial síria, o general Ali Mayhoub garantiu que as Forças Armadas locais capturaram os antigos bastiões do grupo Estado Islâmico no Bairro do Campo Palestiniano Yarmouk e no de Hajar al-Aswad, após uma campanha militar que durou cerca de um mês.

As reconquistas das tropas do presidente Bashar al-Assad permitem que o Governo e as Forças Armadas voltarem a controlar a totalidade da "Grande Damasco", perdida no início da guerra, em 2011. "Damasco e arredores estão totalmente seguras", garantiu Mayhoub.

Os confrontos a sul de Damasco deixaram dezenas de mortos em ambos os lados e provocaram grande destruição no bairro do Campo de Yarmouk, construído numa área residencial, e nos seus arredores.

O anúncio de Mayhoub ocorre pouco depois de o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) anunciar que cerca de 1.600 pessoas, entre as quais integrantes do EI e seus familiares, foram retirados nas últimas horas do sul de Damasco por um acordo com as autoridades.

O grupo partiu a bordo de 32 autocarros distribuídos em dois comboios. O primeiro saiu no domingo e o segundo na madrugada desta segunda-feira, com destino ao deserto no leste da Síria.

A saída dos combatentes, a quem foi permitido levar armas leves, foi supervisionada pela Rússia, aliada de Damasco, e faz parte de um acordo alcançado no sábado com as autoridades sírias depois de um mês de combates na zona, de acordo com o OSDH.

No entanto, o Governo sírio não confirmou as negociações com os rebeldes e só informou que, desde domingo, foi permitida a saída de crianças, mulheres e idosos desta zona "por razões humanitárias".

O observatório disse que desconhece se foi concluída a retirada de todos os combatentes que aceitaram deixar a zona ou se se espera a saída de uma nova leva na próxima noite.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.