Fontes do Juntos por Catalunha dizem que irão recorrer da decisão do Conselho Eleitoral, considerando que a decisão tem como principal propósito "silenciar" Puigdemont.
O Conselho Eleitoral Central espanhol decidiu, esta segunda-feira, excluir o ex-presidente do governo catalão, Carles Puigdemont, e os antigos membros do seu governo, Antoni Comín e Clara Ponsatí, como candidatos às eleições europeias.
O Conselho Eleitoral Central deu razão aos recursos apresentados pelo Partido Popular e pelo movimento Cidadãos contra a inclusão de Puigdemont, Comín e Ponsatí - que estão fugidos da justiça espanhola, depois da declaração unilateral de independência, em 27 de outubro de 2017 – na candidatura dos separatistas catalães do Juntos por Catalunha ao Parlamento Europeu.
Fontes do Juntos por Catalunha dizem que irão recorrer da decisão do Conselho Eleitoral, considerando que a decisão tem como principal propósito "silenciar" Puigdemont.
O líder do Cidadãos, Albert Rivera, manifestou-se satisfeito com a exclusão de Puigdemont do processo eleitoral para o Parlamento Europeu.
"Quem fez um golpe de Estado e fugiu à justiça não pode apresentar-se a eleições nesse Estado e cobrar dinheiro público", afirmou hoje Rivera, na sua conta pessoal da rede social Twitter.
A polémica à volta de Puigdemont começou quando o Parlamento Catalão declarou unilateralmente a independência, em 27 de outubro de 2017, que resultou na suspensão da autonomia catalã por parte do governo espanhol.
Em 30 de outubro desse ano, foram levantadas acusações de rebelião e mau uso de fundos públicos contra Puigdemont e contra outros membros do governo da Catalunha, levando-os a fugir para a Bélgica, sob mandados de captura de autoridades europeias.
Em 21 de dezembro de 2017, nas eleições regionais, Puigdemont foi reeleito para o Parlamento Catalão, mas foi impedido de tomar posse, mantendo o seu exílio na Bélgica, tendo vindo a ser detido numa autoestrada alemã e depois libertado sob fiança.
Em julho de 2018, o Supremo Tribunal suspendeu Puigdemont do cargo de deputado no Parlamento Catalão.
Em março deste ano, Puigdemont anunciou que iria candidatar-se ao Parlamento Europeu, como cabeça de lista pelo Juntos Por Catalunha, acompanhado dos seus antigos colaboradores Antoni Comín e Clara Ponsati.
Europeias: Comissão eleitoral espanhola excluiu Puigdemont das eleições
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.