Secretário da Defesa norte-americano, Jim Mattis, está na Ucrânia e as autoridades de Kiev esperam convencer Washington a fornecer-lhes armas
O secretário da Defesa norte-americano, Jim Mattis, chegou esta quarta-feira à Ucrânia para discutir um eventual reforço do apoio dos EUA às forças de Kiev que há três anos combatem os separatistas pró-russos do leste do país.
Na quinta-feira, Mattis vai reunir-se com o Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e com o homólogo, Stepan Poltorak, para reafirmar o apoio da administração norte-americana à Ucrânia, apesar da intenção declarada pelo presidente norte-americano de uma aproximação à Rússia.
As autoridades ucranianas esperam convencer Washington a fornecer-lhes armas, nomeadamente antitanque e antiaéreas, para além do equipamento não letal que já fornecem.
Embora as Forças Armadas norte-americanas se tenham pronunciado a favor desse pedido, Trump ainda não deu a sua aprovação, e alguns responsáveis norte-americanos advertem que um tal fornecimento de armas provoque uma escalada no conflito, bastante menos intenso desde a instauração de um cessar-fogo.
"Desde o primeiro dia da agressão russa que pedimos a todos os países ajuda com a entrega de armas letais. Até ao momento, apenas a Lituânia nos deu essa ajuda", disse hoje à imprensa o ministro da Defesa, Stepan Poltorak.
"Continuamos à espera e estamos prontos para receber armas letais. Mas a decisão não é nossa, é dos nossos aliados", acrescentou.
A Ucrânia e os países ocidentais acusam a Rússia de apoiar financeira e militarmente os separatistas, o que Moscovo nega.
A guerra no leste da Ucrânia fez mais de 10 mil mortos desde o seu início, em Abril de 2014.
Os acordos de paz de Minsk assinados em Fevereiro de 2015 puseram quase fim aos combates, mas registam-se regularmente confrontos ao longo da linha de demarcação.
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