O vice-presidente Mike Pence aconselhado Pyongyang a não testar a determinação de Washington
Coreia do Norte volta a lançar críticas ao Estados Unidos da América, na sequência da visita do vice-presidente, Mike Pence, à Coreia do Sul. O norte-coreanos acusam a Casa Branca de aumentar a tensão com esta visita, depois de Pence ter aconselhado Pyongyang a não testar a determinação de Washington.
Os meios de comunicação norte-coreanos fizeram pela primeira vez eco da visita de Mike Pence e da reunião com o Presidente sul-coreano em exercício, Hwang Kyo-anh.
Num texto publicado no portal de propaganda norte-coreano Uriminzokkiri, os Estados Unidos são acusados de "terem perdido a noção da situação e o juízo", ao quererem avivar o sentimento anti-coreano. "O novo governo [de Donald Trump] está no caminho certo para aumentar ainda mais as tensões militares de forma imprudente, ao mesmo tempo que prejudica o regime mediante políticas hostis" e lança uma "campanha provocatória e agressiva" contra o país, de acordo com o texto.
A Coreia do Norte deu como exemplo o anúncio do envio de um porta-aviões nuclear norte-americano e frota de ataque para águas próximas da península coreana e o apelo do "número dois" da Casa Branca para aumentar a pressão internacional e agravar as sanções ao regime.
O vice-Presidente Pence ameaçou Pyongyang, ao dizer que a administração Trump pode fazer uso da determinação exibida nos ataques na Síria e Afeganistão, perante os persistentes testes de armamento, numa conferência de imprensa após o encontro com Hwang, na segunda-feira.
Pyongyang destacou a "mentalidade sofisticada para fomentar a guerra" dos Estados Unidos e acusou Seul de cumprir os pedidos de Washington e "entrar no jogo da confrontação". "Quanto mais pressões militares, ameaças e sanções irracionais realizarem, mais colocam em perigo a sua difícil situação", afirmou o portal de Pyongyang.
O vice-presidente norte-americano iniciou no passado domingo uma viagem de dez dias pela Ásia, que inclui, além da Coreia do Sul e Japão, a Indonésia e Austrália.
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