O vice-secretário dos Assuntos Internacionais do Tesouro, David Malpass, indicou que o período de trégua entre os dois países, com fim a 1 de Março, não será prolongado.
O período de trégua para a guerra comercial que espoletou entreChinaeEstados Unidos, durante o verão passado, não será prorrogado para além do prazo inicialmente negociado, afirmou esta terça-feira um dos representantes de Washington.
Questionado, em Pequim, sobre aquela possibilidade, o vice-secretário dos Assuntos Internacionais do Tesouro, David Malpass, indicado pelos EUA para presidir o Banco Mundial, respondeu que "não".
Malpass está na capital chinesa com uma delegação dos EUA, liderada pelo vice representante do Comércio, Jeffrey Gerrish.
O responsável recusou fazer mais declarações sobre o estado das negociações.
As negociações que decorrem esta terça-feira visam preparar o encontro de alto nível, marcado para os dias 14 e 15, entre o vice-primeiro-ministro Liu He, do lado chinês, e o representante do Comércio, Robert Lighthizer, e o Secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, do lado norte-americano.
Será o terceiro frente-a-frente desde que, no início de dezembro, os presidentes dos EUA e da China,Donald TrumpeXi Jinping, respetivamente, concordaram uma trégua de 90 dias, para encontrar uma solução para as disputas comerciais que ameaçam a economia mundial.
Os dois países aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de cada um e, caso não haja um acordo até ao fim do período de trégua, que termina em 01 de março, Trump ameaça aumentar ainda mais as taxas sobre importações oriundas da China.
Uma porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros limitou-se na segunda-feira a afirmar que espera que as negociações "resultem", embora analistas considerem difícil que se chegue a um acordo definitivo, devido às exigências de Washington.
Trump quer que a China ponha fim a subsídios estatais para certas indústrias estratégicas, à medida que a liderança chinesa tenta transformar as firmas do país em importantes atores em atividades de alto valor agregado, como inteligência artificial ou robótica, ameaçando o domínio norte-americano naquelas áreas.
Washington quer também mais acesso ao mercado, melhor proteção da propriedade intelectual e o fim da ciberespionagem sobre segredos comerciais de firmas norte-americanas.
Mas o Partido Comunista Chinês está relutante em abdicar dos seus planos, que considera cruciais para elevar o estatuto global do país.
EUA não vão prolongar tréguas na guerra comercial com China
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Há momentos que quebram um governo. Por vezes logo. Noutras, há um clique que não permite as coisas voltarem a ser como dantes. Por vezes são casos. Noutras, são políticas. O pacote laboral poderá ser justamente esse momento para a AD.
A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.